O Hospital Mãe de Deus vem reforçando, desde março, que pacientes com doenças crônicas ou que precisam passar por cirurgias eletivas não podem esperar a pandemia passar. Com processos assistenciais seguros e medidas como a adaptação de fluxos de atendimento e ambientes, dividindo a circulação entre pacientes suspeitos de Covid-19 e outras doenças, a instituição promove uma maior segurança e garante a qualidade de serviços assistenciais para que médicos e pacientes definam o melhor momento para seus procedimentos.
Em 2014, o paciente Sérgio Moreira, 64 anos, morador do bairro Menino Deus, passou por cirurgia para tratar um câncer de amígdala. Desde lá, se alimentava via sonda de gastrostomia e possui uma camara respiratória e fonatória para falar, devido ao impacto do tratamento. Há cerca de 6 meses a sonda de gastrostomia foi retirada. Permaneceu um orifício por onde vazava ácido clorídrico diariamente ocasionando queimaduras crônicas na pele do abdômen e muita dor. Sentia um intenso desconforto: “Eu não conseguia mais comer, nem andar direito eu queria”, comenta Sérgio. Foi quando ele procurou o cirurgião do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus, Dr. Helil Pacheco, para um procedimento cirúrgico, no dia 25 de maio: “O paciente precisou passar por uma cirurgia por vídeo para fechar a fístula. Consistiu num grampeamento do estômago fazendo o fechamento parcial da parede do estômago com resultado muito satisfatório ”, explica o cirurgião.
Mesmo em meio à pandemia, médico e paciente se sentiram seguros no Hospital, “o médico tem que dar a segurança, o sistema é seguro, com fluxos diferenciados para procedimentos eletivos. O paciente não pode esperar. Pode ir seguro”, comenta Dr. Helil. Com histórico de atendimento no HMD, Sérgio confia na instituição: “Sempre me sinto muito tranquilo e seguro aqui. Mesmo que não morasse no bairro, eu continuaria vindo aqui”. Complementa, ainda: “Por parte dos enfermeiros e técnicos de enfermagem tive um atendimento 110%. O médico foi excelente me deixando a par de tudo, sempre”, relata Sérgio.
Após quatro dias de internação e um período de recuperação, o paciente não escondeu sua alegria: “A minha qualidade de vida depois de uma semana da cirurgia melhorou 99%. Estou me sentido tão bem, não me sentia assim há mais de 10 anos. Meu emocional melhorou demais também”, e sua gratidão: “A diferença básica do Mãe de Deus é o atendimento humanizado. Se tu chegares para um enfermeiro e pedir algo, eles dão um jeito”.
Perguntado, ainda, sobre a confiança de procurar atendimento em meio à pandemia, Sérgio aconselha: “Vem sem medo, o atendimento do Hospital é muito bom. Desde os profissionais da limpeza, médicos, enfermeiros e irmãs. Pessoas se preocupando com a tua saúde o tempo todo. Isso eleva tua moral”.
CIRURGIAS ELETIVAS
Para oferecer mais segurança aos pacientes durante este período, algumas iniciativas foram implantadas, como: a criação de um comitê composto por cirurgiões de diferentes especialidades do Corpo Clínico do Hospital, que auxiliam nas decisões a respeito de manter um serviço preparado e seguro para os pacientes; o check in no leito – para reduzir o tempo de espera, o paciente pode optar em ir direito para o quarto e seu check in é feito já no leito; triagem de sintomas gripais ao telefone e presencialmente, entre outros.
Como primeira e mais importante estratégia, o Hospital Mãe de Deus recomenda que a consulta pré-anestésica seja realizada pelo médico anestesiologista através de ferramentas à distância. A instituição solicita que todos os pacientes com procedimentos agendados tenham esta consulta realizada.
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