Entender o propósito da Instituição onde se trabalha dá sentido às atividades desempenhadas no dia a dia. Para isso acontecer, é preciso unir o Jeito de Ser e as competências essenciais ao carisma, à identidade, à origem de tudo. Com essa proposta, e o objetivo de despertar um novo olhar sobre a vida e as atividades exercidas pelas pessoas nas unidades da AESC, o Programa de Desenvolvimento de Lideranças reuniu todas as lideranças da instituição no dia 11 de junho, para uma edição especial, que marcou o lançamento do projeto “Voltando às Origens”.

Irmã Analita Candaten realizou a palestra para mais de 130 lideranças

No evento, a Irmã Analita Candaten, que atua na formação das irmãs da Congregação, ministrou uma palestra com o tema “Carisma, Espiritualidade e Acolhida”. A exposição recebeu atenção e admiração por parte do público, tanto no auditório do Hospital Mãe de Deus, onde ocorreu presencialmente, quanto de quem estava assistindo online, na transmissão ao vivo pelo Workplace. Mais de 130 pessoas participaram simultaneamente.  

Na abertura, a diretora presidente da AESC, Irmã Lucia Boniatti, destacou o privilégio de um encontro com a presença das pessoas responsáveis pela condução e formação da Congregação no Brasil. “Esse é um evento institucional de suma importância. Vocês são os nossos braços, nossos olhos. Aqueles que nos ajudam a cumprir nossa missão.”

A superiora da Província Maria Mãe dos Migrantes, Irmã Maria Lélis da Silva – principal liderança da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas no país – destacou, em sua saudação, que os gestores da AESC não estão sós. “Vocês fazem parte de um universo que quer fazer o bem. Isso é o diferencial, trabalhar vivendo os valores de Scalabrini em cada momento de suas vidas”. 

Ainda na introdução, Lívia Morales, líder da Área de Gente e Desenvolvimento, responsável pela área de Gente e Desenvolvimento, Lívia Morales, destacou: “falamos muito do Nosso Jeito de Ser AESC. Nós, lideranças, precisamos ter convicção do que fazemos, para levar essa conduta aos nossos times e sermos exemplos. Só alcançaremos isso se tivermos a clareza do propósito, sobre como as competências que valorizamos convergem com a Congregação. O acolhimento precisa estar presente em todas as nossas entregas”.

Irmã Maria Lélis da Silva (á esquerda) e Irmã Lucia Boniatti

Carisma e identidade

De acordo com Irmã Analita, “o carisma é um dom concedido a algumas pessoas. Scalabrini recebeu o esse dom especial de trabalhar com os migrantes. Ao recebê-lo, não guardou apenas para si. O carisma tem essa dimensão pessoal, mas em seguida é partilhado. Se torna comunitário. Depois, se alarga, passa a ser da Igreja e da sociedade”. De acordo com a palestrante, o carisma se divide em três dimensões: pessoal, coletivo/comunitário e eclesiástico.

Irmã Anita completou destacando que o carisma é uma realidade flexível, adaptável, atualizada por uma fidelidade criativa, que mantém o seu cerne. “Em uma família religiosa, o carisma dá uma identidade, na qual está sua missão e espiritualidade. Encarnaram esse Carisma Madre Assunta e Padre Marchetti. O Carisma permite um olhar diferenciado, ver soluções onde outras pessoas só veem problemas”, reforçou. Para acessar a apresentação completa, assista o vídeo no grupo Voltando às Origens, neste link (https://somosaesc.workplace.com/100046644003750/videos/331040361794095).

Gestores e Irmãs envolvidos na organização e promoção do evento

Como unir o jeito de ser e as competências ao carisma da congregação?

Ao final do evento, o líder da Comunicação Corporativa, Fernando Lemos, destacou que “além de projetos, metas e ideias, nosso papel como lideranças é participar do projeto de vida com o outro. Só teremos sucesso em contato e estando abertos ao outro, principalmente no que pensa diferente de nós”. Na sequência, detalhou as etapas seguintes do projeto, que terá o objetivo de aproximar as lideranças do carisma congregacional, resultando na construção coletiva do manifesto do propósito da AESC: 

Voltando às Origens – etapas:

  1. Visita ao Memorial da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas, em Caxias do Sul.
  2. Compartilhamento de cases de acolhimento vivenciados com colegas e suas equipes.
  3. Visita ao Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), em Caxias do Sul.
  4. Atividade de manifesto, externando o resultado as experiências vivenciadas.

 
Todos os detalhes serão divulgados no grupo Voltando às Origens, no Workplace. 

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