Há cerca de um mês, desde quando o grupo armado Talibã retomou o poder no Afeganistão, manchetes de noticiários estampam a aflição da população local em meio às incertezas com o novo governo do país. O tema da migração e do refúgio vive um novo capítulo, com o debate sobre como acolher em outros países pessoas que se sintam ameaçadas pela nova ordem vigente naquela nação. Para enriquecer essa discussão, o Centro de Atendimento ao Migrante (CAM) promove uma live com pessoas que viveram as dificuldades do refúgio ou da apatridia (condição de quem não tem pátria), além de ativistas e especialistas no assunto.

Dia 15 de setembro, às 19h, no canal do YouTube da Associação Educadora São Carlos (AESC), mantenedora do CAM, ocorre a live “Acolhida a refugiados e apátridas: desafios humanitários em tempos de ocupação Talibã no Afeganistão”. Acesse agora e ative o lembrete neste link: https://www.youtube.com/watch?v=YVsiCWo9Qz4

Participam do diálogo como convidados a ativista Maha Mamo, que viveu por 30 anos como apátrida e, hoje, é cidadã brasileira; o ativista Abdulbaset Jarour, refugiado sírio que vive no Brasil, onde refez sua vida; o ator Eduardo Mossri, envolvido com a causa migratória e que atuou como o médico sírio Faruq, na telenovela “Órfãs da Terra”, exibida em 2019, pela Rede Globo, e William Laureano, representando a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). A medição é de Adriano Pistorelo, advogado de migrações do CAM. A iniciativa faz parte do contexto do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, celebrado em setembro.


Eu não, nós!

Em vista do 107º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, em 26 de setembro de 2021, o Papa Francisco propõe em sua mensagem refletir sobre o lema “Rumo a um nós cada vez maior”! Para o Sumo Pontífice, isso significa as pessoas abrirem mão do egocentrismo e partirem para uma visão que reconheça e valorize a alteridade.

Esse olhar também representa abertura e capacidade de conexão, acolhendo as diferenças entre os vários povos, culturas, línguas, costumes, expressões religiosas e valores. Nesse ponto, está a causa migratória. A partir dessas reflexões – e atitudes – será possível perceber a Terra como “nossa casa comum”.

Para reforçar essa proposta, foi criada a campanha “Eu não, nós!”, que no Brasil tem ações promovidas pela Província Maria Mãe dos Migrantes, que responde pela Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas no país. Assista ao trailer  abaixo e saiba mais.

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