No início de julho, as diretoras da AESC – presidente, Ir. Elena Ferrarini; a vice-presidente, Ir. Nadir Contini; e a diretora-tesoureira, Ir. Valdéres Borgozza – estiveram em Porto Alegre com o objetivo de conhecerem as quatro unidades do Centro de Atenção Psicossocial, gerenciadas pela instituição, em contrato com a Prefeitura de Porto Alegre. Acompanhadas por Arlete Fante, gestora de Saúde Mental da AESC, foram recepcionadas pelas coordenadoras e os médicos responsáveis técnicos, conhecendo os novos ambientes de trabalho, e parte dos integrantes das equipes, que ao todo somam 157 profissionais que atuam nos quatro CAPS.

Além das novas estruturas físicas das unidades, que há cerca de 90 dias estão em operação, o que mais orgulhou foi presenciar o carisma da Congregação na forma pela qual os profissionais cuidavam das pessoas. A atenção ao próximo, principalmente os usuários dependentes químicos em tratamento, faz parte de todas as unidades, como exemplo no CAPS Centro, que registrou, desde sua abertura, o atendimento a 430 auto-declarados em situação de rua. Outra aproximação com o carisma foi na diversidade de origem dos funcionários. Migrantes das mais variadas regiões do Estado e Brasil, hoje, encontram-se atuando de forma multidisciplinar nos CAPS, contribuindo para a confirmação do propósito das Irmãs Scalabrinianas.

CAPS AD integram o Plano Municipal de Superação da População em Situação de Rua

Os CAPS AD possuem uma importante função social tanto no tratamento de usuários de álcool e outras drogas, como no fortalecimento das políticas públicas. A exemplo da implantação do CAPS AD IV Centro Céu Aberto sendo uma das seis estratégias que integram o Plano Municipal de Superação da População em Situação de Rua, elaborado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC).

Segundo levantamento da SMS, entre as principais razões que fazem as pessoas optarem pela rua como moradia estão o uso de drogas (50%) e problemas graves de saúde mental (5%). A partir deste cenário, a ampliação e qualificação dos CAPS, que são o primeiro atendimento destes usuários, torna-se fundamental para o sucesso da política pública. Segundo Danara Dall Agnol, coordenadora do CAPS AD Céu Aberto, durante o período de atendimento, os usuários dão início nos processos de abstinência e clínico, com testes de doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, entre outros. São orientados para a produção de documento de identidade e estimulados a integrarem o Projeto Moradia Primeiro, outra estratégia que integra o plano.

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