Diretor executivo de Saúde Complementar posando em frente à janela
Maximiliano das Chagas Marques
Diretor executivo de Saúde Complementar da Associação Educadora São Carlos (AESC) maximiliano.marques@aesc.org.br

Agosto é um mês de celebração na Associação Educadora São Carlos (AESC). Comemoramos o aniversário de um projeto que carrega o carisma da atenção aos vulneráveis, princípio embasador do trabalho da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo – Scalabrinianas. Há três anos, o Hospital Santa Ana, instalado em uma área de mais de 6 mil m2 no bairro Teresópolis, foi entregue à população, em parceria com a prefeitura de Porto Alegre, com uma operação 100% dedicada para acolher e resolver as necessidades de quem utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS) de Porto Alegre e da Região Metropolitana.

São 203 leitos para pacientes que precisam da continuidade do cuidado hospitalar de retaguarda clínica e de cuidados prolongados, egressos de outros hospitais e pronto-atendimentos, assim como os que demandam intervenção para desintoxicação, via Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. 

Médica e enfermeira em sala de UTI.
Unidade é mantida pela AESC | foto: Emmanuel Denaui (foto produzida antes da pandemia)

A iniciativa já nasceu com a alcunha “hospital dos hospitais”, que nunca fez tanto sentido como nos difíceis momentos em que vivemos por 2020 e 2021, quando a pandemia de coronavírus exigiu tanto de hospitais como Clínicas e Conceição, por exemplo. O Santa Ana, como um ambiente para cuidados altamente especializados, com densidade tecnológica menor – o que implica melhor relação custo/benefício para a Administração Pública –, é uma peça muito estratégica para o aumento do giro de leitos nestes hospitais.

Também entre as entregas para a saúde pública da instituição está o Centro de Reabilitação Intelectual e Auditiva, o CER II, que atende pessoas com deficiência. No meio deste ano, comemoramos a marca de mais de 2 mil aparelhos auditivos entregues, de forma gratuita. 

Tudo isso é parte do compromisso principal do Santa Ana: oferecer à comunidade um serviço de saúde acolhedor, humanizado, com qualidade e segurança assistencial. Como nos lembra a irmã Lúcia Boniatti, presidente da AESC, “as obras Scalabrinianas sempre se voltaram às necessidades das pessoas no mundo, aos filhos das migrações e àqueles que precisam restituir capacidades para se mover, e desfrutar como seres humanos plenos”. Com o Hospital Santa Ana, não poderia ser diferente.

Artigo publicado no Jornal Zero Hora, em 10 de agosto de 2021.

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