A partir da esquerda: Samuel Meoti (Ger. Executivo HSL/HNSN), Gabriel Souza (Vice-Governador), equipe Centro Cirúrgico HSL, Irmã Gertrudes Bordignon, Arita Bergmann (Secretária Estadual Saúde) e Amauri Germano (Prefeito Capão da Canoa) – FOTOS: Rodrigo Ziebell/GVG

Nesta segunda-feira (27), houve a entrega oficial da torre de videolaparoscopia ao Hospital Santa Luzia (HSL), mantido pela AESC em Capão da Canoa. O equipamento que ampliará e qualificará o número de procedimentos e exames em laparoscopia na instituição. Assim como o HSL, o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN), em Torres, também passa a contar com um equipamento próprio.

O evento de inauguração contou com a presença do vice-governador do Estado, Gabriel Souza, da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, do deputado estadual Luciano Silveira, prefeitos, vice-prefeitos e secretários da saúde. Em abril de 2021, quando Souza era deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do RS (ALRS), visitou as duas instituições e sinalizou que pretendia destinar, a partir do orçamento impositivo da ALRS, o valor de R$ 150 mil para cada hospital, visando custeio de atividades. Com os R$ 300 mil investidos pelo Estado, foram adquiridas as duas torres de vídeo – o custo total foi de R$ 478 mil.

“Estes aparelhos aumentam a produtividade do bloco cirúrgico, com procedimentos menos invasivos, mais rápidos e com menos tempo de permanência no hospital. Uma potencialidade importante para agilizarmos as cirurgias eletivas na cavidade abdominal e reduzirmos o tempo de espera para os pacientes”, ressalta o vice-governador. Já a secretária aponta que o número de procedimentos deve aumentar no Litoral Norte. “Com as torres de vídeolaparoscopia dos dois hospitais, poderemos dar resposta às grandes filas de espera no Estado”, comemora.

“O novo equipamento nos permitirá ampliar e qualificar o número de procedimentos e exames por videolaparoscopia nos dois hospitais. Os aparelhos permitem cirurgias menos invasivas (sem cortes profundos), o que acaba por reduzir os riscos pós-operatórios, o uso de antibióticos e o tempo de permanência no hospital”, diz Samuel Meoti, gerente executivo do HSL e do HNSN.

O cirurgião Rodney Zinn de Carvalho, do HSL, destaca os benefícios da instalação da torre de vídeo: “Nos dá uma qualificação no serviço porque é uma torre de alta tecnologia, de última geração. Isso melhora o atendimento aos pacientes. Certamente a comunidade se beneficiará muito desse equipamento. Isso ajuda que o hospital faça mais procedimentos no mesmo período de tempo”.

O prefeito de Capão da Canoa, Amauri Germano, celebrou a aquisição da torre de vídeo. “Poderemos fazer todos esses procedimentos aqui, e não só pelas pessoas de Capão, como de toda a região. Temos muito a agradecer à secretária de Estado e ao vice-governador, e a toda a equipe do Hospital Santa Luzia”, afirma.

O que é e como funciona

Uma torre de videolaparoscopia é um conjunto de equipamentos, como monitor, câmera de vídeo e laparoscópio. Por meio dessa estrutura, é possível diagnosticar ou tratar alguns problemas de vesícula, urológicos, ginecológicos e até mesmo traumato-ortopédicos, entre outros.

O paciente passa por anestesia, que pode ser geral ou local, dependendo do caso. É feita uma pequena incisão, por onde será introduzido o laparoscópio, composto de fibras óticas e uma câmera de alta resolução. É por meio dele, com uma fonte de luz acoplada, que as imagens são transmitidas ao monitor e o médico consegue visualizar a cavidade interna do paciente. A tecnologia beneficia a pacientes do SUS, de convênios e particulares.

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